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Sou casada com um garoto de programa e as pessoas me julgam por isso

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Oi, por motivos de privacidade, usarei nomes fictícios. Me chamo Roberta, tenho 27 anos e moro no bairro da Chapada do Rio Vermelha. Sou casada há três anos com um homem que chamarei de Breno. Temos um filho de 2 anos.

Quando eu conheci o Breno sempre soube que ele se relacionava com mulheres mais velhas por dinheiro. Me apaixonei por ele… o jeito dele me tratar, sempre me dizendo que queria que eu fosse a mulher da vida dele… Entendo que a forma dele ganhar a vida como garoto de programa é uma trabalho comum, como outro qualquer. Com o passar do tempo algumas pessoas souberam da sua profissão e acabaram me julgando. Muitas dessas pessoas deixaram de falar comigo e passaram a nos tratar como um “casal de aberração”, principalmente minha mãe que é evangélica fervorosa e radical. Morávamos em cima da casa dela e por conta disso decidimos nos mudar. A todo tempo nos ofendiam dizendo que a gente era um “casal obra do maligno”. Até nosso filho ela proibiu de entrar na casa dela.

Com tudo isso aprendi que quem conhece nossas dores somos nós mesmos. Meu marido é garoto de programa, mas não está por aí roubando e nem matando ninguém. Quando dá meio- dia na casa dos outros chega na minha também. Precisamos colocar comida no prato. Essa é minha historia que apesar de todos criticarem, temos uma coisa que supera tudo isso que é o amor.

Margaret Santos
Margaret Santos
Personagem Fictício, Formada na vida dos outros e completamente apaixonada por babados.

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