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Nova orla de Amaralina faz homenagem a baianas, pescadores e mestre de capoeira

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O prefeito de Salvador, ACM Neto, entregou nesta sexta-feira (7), o primeiro trecho da requalificação da orla de Amaralina. A intervenção ocorreu em pouco mais de um quilômetro de extensão, entre o Quartel de Amaralina e o Largo das Baianas, e contou com investimento de R$17,6 milhões, do total de R$ 38,8 milhões que serão empregados para a revitalização da localidade. A segunda e última etapa, que vai do Largo das Baianas até a Vila Jardim dos Namorados, está prevista para ser concluída em outubro.

Coordenado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), o projeto dá um novo aspecto a essa faixa litorânea da cidade e integra o Programa de Requalificação Urbanística (Proquali), financiado pela Corporação Andina de Fomento (CAF). O intuito é promover mais paisagismo e valorizar a região.

Foram feitas a instalação de acessos à praia em todas as paradas de ônibus, além de rampas, escadas e pérgula. Tudo atendendo a quesitos de acessibilidade universal. Também houve implantação de guarda-corpo e muretas, além de semáforos inteligentes e iluminação em LED.

A Praça João Amaral teve seu espaço melhor aproveitado e ganhou quadra poliesportiva, parque infantil, quiosques de coco e acarajé, equipamentos de ginástica e paraciclo. Além disso, a Prefeitura construiu a primeira Colônia de Pescadores de Amaralina, que possui 87 metros quadrados. A estrutura dará suporte a 20 pescadores que atuam na região.

Já a Praça do Budião recebeu um tratamento com plataforma única. Ou seja, não há mais desnível entre passeio e meio-fio, e o revestimento do piso do espaço conta com blocos de concreto intertravado – esta é uma das características comuns a todos os trechos da orla que já foram requalificados em Salvador pela atual gestão municipal.

Espaço das baianas – Com a intenção de devolver ao Largo das Baianas a importância turística e histórica, a Prefeitura instalou uma escultura em homenagem a essas quituteiras, símbolos do estado. A estátua consiste em uma baiana vestida com babados e saia rodada, torço, panela entre as pernas e colher de pau em punho, preparando massa de acarajé. A peça foi confeccionada pelo artista Bel Borba e mede quatro metros de altura, com peso de 16 toneladas.

O largo ainda conta com piso em pedra portuguesa nas cores vermelha, branca e preta e quiosque em madeira com acomodação para dez baianas de acarajé, além de espaço para roda de capoeira. No local, também foram implantados parque infantil, equipamentos para academia de ginástica e quiosque para a comercialização de coco.

Redação NES
Redação NES
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