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Moradores do Nordeste criam alternativas ao consumo de carne; alimento virou artigo de luxo.

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Será que ainda é possível fazer churrasco? Famílias recorrem a alternativas criativas para driblar a alta da carne. 

Nos últimos meses a alta nos preços dos alimentos atingiu em cheio um ingrediente importante da dieta alimentar da maioria da população: a proteína animal. Os preços de carnes (bovina, suína e frango) e até do ovo limitou capacidade de consumo  dos moradores das comunidades carentes. Mas, como driblar o alto valor? 

A reportagem ouviu famílias do Nordeste de Amarallina para saber como esse público está lidando com a questão.

“Está caro! Rapaz, a opção é tentar comprar mais barato e buscar opções de cortes menos nobres para serem preparados de formas criativas”, revela Maria Lopes, residentes do Vale das Pedrinhas.

No lar dos Cardosos compra coletiva tem sido o caminho.

“Nós reinventamos. Passamos a usar mais os alimentos menos impactados, são os ovos, peixes e os vegetais. O curioso que os vizinhos e amigos entraram nessa também, montei um grupo nas redes e quando achamos no precinho vá trocando informações e economizando. Além disso, compramos juntos para tentar baratear”, comenta.


De acordo com Leonardo da família Santos a alternativa encontrada foi substituir a carne por embutidos.

“Salsicha, presuntos e nuggets, pode ameninar, mas não constante, pois, têm baixo valor nutricional. Deixa a carne para o final de semana”, explicou.

Luis Lago
Luis Lago
Amante da Literatura, apaixonado pelas Letras. Discente de Letras Vernáculas e Língua Inglesa, poeta, escritor , blogueiro, professor e Repórter do site NES.

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