Em 29 de janeiro de 2004, um grupo de ativistas transgêneros foi ao Congresso Nacional se manifestar em favor da campanha “Travesti e Respeito”, em um histórico ato político em favor do respeito a diversidade de identidade de gênero no Brasil.
Lideranças pioneiras da causa, como Fernanda Benvenutty, Kátia Tabety e Keila Simpson estiveram na coordenação do movimento. Desde então, a data passou a ser utilizada para o Dia da Visibilidade Trans, uma afirmação da importância de dar visibilidade às pautas das pessoas transgêneras.
O ato coincidia com uma ação do Ministério da Saúde, que à época buscava promover o cuidado contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), problema que historicamente acompanha a população transgênera — à margem do mercado de trabalho, pessoas transgêneras são frequentemente relegadas à prostituição como única forma de subsistência, o que as tornam mais vulneráveis a essas doenças.