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[Setembro Amarelo] Sintomas de depressão vão de tristeza a vontade de tirar a vida

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Estima-se que no Brasil tenha 210,1 milhões de habitantes segundo o último censo do IBGE, e dentro deste número de habitantes, uma em cada cinco pessoas sofrem de depressão, a doença do século. O transtorno psiquiátrico afeta o emocional de muitos jovens atualmente e que faz com que apresente tristeza profunda, falta de apetite, de ânimo, pessimismo, baixa autoestima. Esse sintomas aparecem com frequência e podem combinar-se entre si.

Muitas pessoas que sofrem deste mal, não conseguem identificar ao olho nu, por isso é imprescindível o acompanhamento médico para o diagnostico adequado. Uma moradora do bairro a qual iremos colocar com nome fictício para preservar sua identidade, nos concedeu uma entrevista, relatando um pouco de como ela superou a depressão.

Fabiana (Nome fictício).
“Fui diagnosticada com depressão por um ortopedista de uma clínica na Pituba. Na época (há 14 anos atrás), eu trabalhava em um mercado do bairro e depois de 3 anos nesse trabalho comecei a sentir dores no ombro e na parte do punho. E em uma das vezes em que fui lá, porém a primeira vez com esse médico, comecei a relatar a ele a minha dor no ombro, porém eu comecei a chorar, sem motivo aparente. E ele me encaminhou para um ortopedista especialista em ombro e que me orientou a procurar um psiquiatra, porque eu estava com um quadro de depressão. No momento, neguei e falei a ele que não estava com depressão. Mas, mesmo assim marquei com o psiquiatra no centro de saúde Oswaldo Cruz, no Rio Vermelho. E o médico conversou comigo e disse que no trabalho eu estava engolindo muito sapo de clientes e muitas vezes dos chefes (porque eu ficava desde o escritório, recepção, seção, balança e caixa). E me orientou a começar a colocar para fora os “sapos”, claro que com sabedoria. Depois de uns meses sai pra almoçar no trabalho e não retornei mais. Porque a minha saúde mental vale mais. E continuei tomando as medicações dadas pelo médico de 15 em 15 dias. Porém depois de 6 meses desse jeito, comecei a não querer ficar mais daquele jeito… tomando remédio controlado e decidi enfrentar de cara esse mal. E parei de tomar o remédio, mas não recomendo ninguém a fazer isso, porque cada caso é um caso. E através da fé em Deus, fui curada. E quando decidi lutar por mim e por minha vida, comecei com a minha auto- estima. A cuidar do meu corpo, fazendo a faxina em minha mente, além de enfrentar os meus medos interiores. Quando isso ocorreu, meu esposo me deu muito apoio, inclusive indo ao médico comigo.”

Existem também outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da depressão. A base do tratamento geralmente inclui medicamentos, psicoterapia ou uma combinação dos dois. Aqui, indicamos alguns locais em salvador com atendimentos gratuitos

Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (Bahiana)
A Bahiana também oferece sessões gratuitas com psicólogos, na Sessão Clínica do Serviço de Psicologia da Bahiana (Sepsi). A unidade da escola que faz os atendimentos é em Salvador, na Avenida Dom João VI, nº 275, Brotas. Informações sobre dias e horários podem ser obtidas pelo número: (71) 3276-8259.

Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge)
O Centro Universitário Jorge Amado (Unjorge) também fornece atendimentos psicológicos para crianças, adolescentes e adultos, por meio do através do Instituto de Saúde (IS) da universidade, que fica no Campus Paralela, na Avenida Luis Viana, n. 6775. O IS funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h, e aos sábados, das 8h às 12h. Informações sobre os atendimentos podem ser obtidas através dos telefones (71) 3206-8015 e (71) 3206-8489, ou através do site do centro universitário.

Denny Silva
Denny Silva
Coluna NES

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