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[Denúncia] Moradores do Nordeste são vítimas de descaso em maternidade de Salvador

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Casal de moradores do Nordeste de Amaralina foram vítimas de descaso em maternidade. Ítalo Bittencourt e sua esposa Débora chegaram ao Instituto de Perinatalogia da Bahia (IPERBA), em Brotas, no dia 21 de março e de acordo com Ítalo sua esposa estava com a autorização de internação. Ao chegar à maternidade com a bolsa estourada próxima a parir, logo quando demos entrada mandaram a gente procurar o hospital Tsylla Balbino e nos encaminharam para lá com a carta de internação para o IPERBA. contou Ítalo Bittencourt.

Ao chegar ao Tsylla Balbino o casal foi indicado a retornar para o IPERBA.  De volta ao IPERBA fomos mal atendidos ficamos até 20h sem nenhuma assistência, até que eles viram que não ia ter jeito e marcaram a cesárea para às 22hrs., lembra Bittencourt. Ítalo relata a falta de atenção dos profissionais durante o cuidado com a sua esposa e seu filho recém-nascido, ele fala também que para ser atendido tinha que ir até os funcionários do hospital cobrar: Os médicos não queriam dar a atenção que realmente necessitamos. Meu bebê foi deixado em cima do berço por uma pessoa cujo se diz profissional da saúde. Não vinham fazer os exames a não ser que eu fosse cobrar por ver as pessoas no mesmo quarto que eu sendo atendidas. Fazia as cobranças e muitas vezes os profissionais vinham reclamando. E não parou por aí:  No dia 25, durante a coleta de sangue do filho do casal, o pai ficou indignado ao ver as crianças que se encontravam no mesmo quarto que ele sendo atendidos e seu filho sendo deixado de lado. Ele foi atrás de algum funcionário para resolver isso e somente foi feita a coleta de sua criança quatro horas depois.

Segundo Ítalo, na manhã do dia 26, adentrou uma pessoa ao quarto que se dizia pediatra, sem nenhum prontuário e sem nenhuma informação do que iria fazer: “Nenhum tipo de informação foi passada para mim que meu filho deveria permanecer no banho de luz que ele já se encontrava, ao questionar o porquê dele permanecer no banho de luz, até porque como pai tenho que ficar informado do que se passa com meu filho, fui orientado por ela que diz não ter a devida certeza, pois não estava por dentro das informações obtidas no prontuário do meu filho”.

Um pouco antes do ocorrido com a pediatra, Ítalo disse que foi em procurar  algum enfermeiro para pedir óculos de proteção para seu filho que estava fazendo tratamento e foi surpreendido com duas enfermeiras, em horário de plantão, fazendo maquiagem uma na outra. “Solicitei os óculos às 08hrs e ele só veio chegar até a mim às 10:12 hrs, sendo que meu filho precisava para proteger os olhos do raio de luz. ”, denuncia o revoltado pai. “O motivo dessa denúncia é esclarecer a falta de respeito que eu passei e muitos outros pais e mães passam diariamente, mas não denunciam por medo de as vezes e que eles façam algo que prejudique seus filhos. As pessoas devem saber a verdadeira humilhação que pais e mães passam diariamente. ”, conclui.

Redação NES
Redação NES
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